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Nossa participação na missa - 5ª parte - Marcados com o sinal da cruz

Missa02101307

Na seqüência das publicações periódicas de um estudo motivador com relação a nossa participação na Santa Missa.  Publicamos a 5ª parte - Marcados com o sinal da cruz.

Sempre ao final de cada capítulo alguns termos importantes de compreendermos, no Pequeno Vocabulário Prático de Liturgia.

Se buscamos equilíbrio psicológico, temos obrigação de cuidar de nossos sentimentos e entendermos o que nos leva a participar da Missa.


5ª Parte - MARCADOS COM O SINAL DA CRUZ



Na assembléia litúrgica, encontramo-nos como povo dos batizados, que se reúne para celebrar em “nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, Amém!”. Marcados com o sinal da cruz, confessamos a nossa fé: Deus nos salvou na cruz de Cristo, a ele pertencemos e por ele nos declaramos os amigos para os quais ele deu a vida. “Ninguém tem maior amor do que ele que da a vida por seus amigos” (Jo 15,13).

O Sinal da cruz nos envolve na totalidade do ser e nos convoca a superar o fechamento sobre nós mesmos para viver, conviver e agir no amor e para o amor. Nós não existimos nem agimos em nosso nome. Somos e agimos em nome de Deus Trindade. “É nele que nós temos a vida, o movimento e o ser” (At 17, 27b-28ª).

 

5.1 O primeiro a fazer o sinal da cruz

 

O sinal da cruz não é uma invenção humana, nem uma fórmula mágica para espantar o mal. Quem, primeiro, fez o “sinal da cruz” foi o próprio Jesus, conforme confirma a Oração Eucarística VII sobre Reconciliação – I: “Antes, porém, de seus braços abertos traçarem entre o céu e a terra o sinal permanente da vossa aliança...”.

 

5.2 Com o sinal da cruz começa a liturgia


Após a saudação e o beijo no altar, o presidente da celebração inicia a ação ritual com o sinal da cruz. O povo dá seu consentimento e responde: “Amém”. Como assembléia, colocamos toda nossa vida e missão no coração da Trindade. Conforme Instrução Geral sobre o Missal Romano, esse rito tem como finalidade: “Fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia , constituam uma comunhão e se disponham a ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia” (46).

O sinal da cruz que abre a celebração eucarística não é outro, mas é o mesmo que nos marcou no Batismo. Vamos celebrar porque todos somos batizados; pertencemos ao povo dos seguidores de Cristo; formamos o povo sacerdotal que se encontra para viver a “fonte e o cume” da vida cristã, assumindo a sua cruz da cada dia.

O Cristo que morreu na cruz é o filho de Deus que nos deu o seu Espírito. Trindade e cruz estão intimamente relacionadas. Nossa vida e missão que convergem para a Eucaristia se renovam e se revigoram neste dinamismo de comunhão. Assim revigorados, a vida e a missão retomam o cotidiano com suas cruzes e suas luzes para que a vida toda se torne um caminho pascal.


PEQUENO VOCABULÁRIO PRÁTICO DE LITURGIA


Aspersório


Objeto de metal em forma de pequeno bastão com o qual o ministro borrifa água sobre os fiéis, pronunciando a bênção ou oração de perdão. A água pode ficar num baldezinho, chamado “calderinha”, ou pode ser posta dentro do bastão, quando ele é um recipiente com pequenos furinhos em uma das pontas, por onde sai a água quando o bastão é agitado.


Bispo


É o responsável pela vida de fé da Igreja em cada diocese. É o pastor que guia, anima e mantém unido o povo. Deve ser recebido como um pai e amigo sempre que visitar a comunidade. Sinais de seu ministério são o báculo, a mitra, a cruz peitoral. Em celebrações sem solenidade usa apenas o solidéu.


Mitra


Um dos símbolos do Bispo. É um chapéu alto, terminado em ponta, com duas tiras caídas atrás. O Bispo a usa nas celebrações solenes.

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