12º Passo – Festejar
Jesus conta uma parábola para nos revelar o Pai. De um jeito simples, Ele nos dá a conhecer a essência de Deus: amor, misericórdia, perdão. Essas qualidades divinas são capazes de transformar morte em vida e de restituir a herança esbanjada, através do restabelecimento da comunhão entre pai e filho.
Admitimos, confiamos, entregamos e, assim que nos arrependemos, o Pai nos avistou de longe e teve compaixão. Tomado de afeto paternal, Ele nos abraçou e cobriu de beijos. Não esperou que disséssemos: “Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chames teu filho”. Ele nos perdoa sem fazer perguntas, ansioso por inaugurar o novo reino, que foi preparado desde toda eternidade.
Deus Pai tem pressa em restabelecer nossa dignidade de filhos. De imediato nos fornece os sinais externos: a melhor túnica, o anel, as sandálias. Arrependimento e perdão culminam em nova vida. É um reviver. E isso merece Festa. Dentre as diversas maneiras usadas por Jesus para descrever o Reino de Deus, sobressai o banquete festivo. Deus se rejubila porque um dos seus filhos estava perdido e foi encontrado. Jesus viveu intensamente essa alegria da casa do Pai e deseja que todos nós participemos dela.
Festejar é acolher e celebrar a vida nova que Jesus Cristo Libertador nos proporciona. Faz parte do anúncio do Reino de Deus. É uma forma de sairmos do isolamento e partilharmos aquilo que temos: alimento, alegria, cooperação. Jesus tinha uma vida de oração, mas não era uma pessoa isolada. Sua relação com o mundo era concreta e amorosa: participava das Festas, abençoando-as com sua presença. Encontramos nele um exemplo de convivência saudável.
Só por hoje, na graça de Deus, Sobriedade e Paz!